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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
A FABULA DO COMBUSTIVEL
Era uma vez, um país que disse ter conquistado a independência
energética com o uso do álcool feito a partir da cana de açúcar. Seu
presidente falou ao mundo todo sobre a sua conquista e foi muito
aplaudido por todos. Na época, este país lendário começou a exportar
álcool até para outros países mais desenvolvidos. Alguns anos se
passaram e este mesmo país assombrou novamente o mundo quando anunciou
que tinha tanto petróleo que seria um dos maiores produtores do mundo
e seu futuro como exportador estava garantido.
A cada discurso de seu presidente, os aplausos eram tantos que
confundiram a capacidade de pensar de seu povo. O tempo foi passando e
o mundo colocou algumas barreiras para evitar que o grande produtor
invadisse seu mercado. Ao mesmo tempo adotaram uma política de comprar
as usinas do lendário país, para serem os donos do negócio. Em 2011, o
fabuloso país grande produtor de combustíveis, apesar dos alardes
publicitários e dos discursos inflamados de seus governantes, começou
a importar álcool e gasolina.
Primeiro começou com o álcool, e já importou mais de 400 milhões de
litros e deve trazer de fora neste ano um recorde de 1,5 bilhão de
litros, segundo o presidente de sua maior empresa do setor, chamada
Petrobras Biocombustíveis. Como o álcool do exterior é inferior, um
órgão chamado ANP (Agência Nacional do Petróleo) mudou a especificação
do álcool, aumentando de 0,4% para 1,0% a quantidade da água, para
permitir a importação. Ao mesmo tempo, este país exporta o álcool de
boa qualidade a um preço mais baixo, para honrar contratos firmados.
Como o álcool começou a ser matéria rara, foi mudada a quantidade de
álcool adicionada à gasolina, de 25% para 20%, o que fez com que a
grande empresa produtora de gasolina deste país precisasse importar
gasolina, para não faltar no mercado interno. Da mesma forma, ela
exporta gasolina mais barata e compra mais cara, por força de
contratos.
A fábula conta ainda que grandes empresas estrangeiras, como a BP
(British Petroleum), compraram no último ano várias grandes usinas
produtoras de álcool neste país imaginário, como a Companhia Nacional
de Álcool e Açúcar, e já são donas de 25% do setor. A verdade é que
hoje este país exótico exporta o álcool e a gasolina a preços baixos,
importa a preços altos um produto inferior, e seu povo paga por estes
produtos um dos mais altos preços do mundo. Infelizmente esta fábula é
real e o país onde estas coisas irreais acontecem chama-se Brasil.
CELIO PEZZA
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Reescrevendo "Uma fábula a álcool" (*)
ResponderExcluirPor: Jesus Divino Barbosa de Souza(**)
Pior que informação errada é informação distorcida e tendenciosa).(***)
"Era uma vez, um país que disse ter conquistado a independência energética com o uso do álcool feito a partir da cana de açúcar.
Seu presidente falou ao mundo todo sobre a sua conquista e foi muito aplaudido por todos."
"Na época, este país lendário " (outra lenda dizia que ele era o pais do futuro) "começou a exportar álcool até para outros países mais desenvolvidos " (que hoje estão numa quebradeira danada).
"Alguns anos se passaram e este mesmo país assombrou novamente o mundo" (mas nada se compara com o espanto dos liberalóides tupiniquins com o que estava por vir) "quando anunciou que tinha tanto petróleo que seria um dos maiores produtores do mundo e seu futuro como exportador estava garantido."
Neste pais onde uma a parcela do povo que só trabalhava e não consumia, consumir era um privilégio de apenas uma parte deste povo, uma pequena classe média e a sua elite, e a maior parte de tudo que se produzia era para exportação.
No pais onde apenas se produzia para exportação, e seu mercado interno era reduzidíssimo, agora tem mercado interno, pois uma parcela significativa do povo que só trabalhava e não consumia, agora que tem emprego e salário, e pode consumir.
Consequentemente, ao aumentar o mercado interno a demanda por alguns produtos aumentaram e o governo deste pais, para suprir o mercado interno, teve que importar alguns produtos que ele tinha com sobra e exportava, pois afinal era principalmente para isto que se produzia.
Hoje, "por força de contratos", este pais que tem a tradição de cumprir os seus contratos, pois também precisa que os outros cumpram os compromissos com ele, respeitando um velho brocardo latino, o Pacta sunt servanda, que significa "os pactos devem ser respeitados" ou mesmo "os acordos devem ser cumpridos", está acontecendo algo inusitado, pois para cumprir contratos ele tem que entregar álcool e gasolina vendidos quando o preço "de mercado" eram menores.
E para atender a demanda interna que cresceu, quando muitos acreditavam ser impossível, agora tem que importar tais produtos e os preços de mercado agora são muito maiores.
Porém, os mesmos liberalóides que sempre defenderam a privatização "ampla, geral e irrestrita", de preferência para os EUA, mas especialmente da "Petrobrax", agora estão todos cheios de "nhem-nhem-nhem" por conta do capital estrangeiro ter aumentado a sua participação no mercado de produção de álcool, que agora é etenol (ê ta nois!), que sempre foi privado. É bom lembrar que no ramo de petróleo eles não vê nenhum problema na participação extrangeira.
E o fato deste pais, onde tudo era feito seguindo à risca o catecismo do novo liberalismo (mais conhecido por neoliberalismo, ou seja, um liberalismo roto e fedido que depois de remendado e perfumado muitos acreditam que é novo e cheiroso), agora fazer só um pouquinho diferente do que diz o dogmático catecismo, onde, existem muitos fieis, xiitas e fundamentalista, desta religião, o novo liberalismo, aparecem cada fábula fabulosa (a redundância é proposital), como essa que acabei de receber, que mais parece coisa de gente embriagada, também, com álcool.
(*) Ver, abaixo, o artigo que motivou este post.
(**) Jesus Divino Barbosa de Souza é blogueiro (http://jesusprev.zip.net e http://www.observatoriosocial.org.br/conex2/?q=blog/2913) e não suporta estas coisas idiotas, preconceituosas, despeitadas, distorcidas e tendenciosas, que "roda" pela internet.
(***)Baseado em: "Pior que não dar informação é dar informação errada" de José Máximo Ramos.
Continua em: http://www.observatoriosocial.org.br/conex2/?q=node/4849
Reescrevendo "Uma fábula a álcool" (*)
ResponderExcluirPor: Jesus Divino Barbosa de Souza(**)
Pior que informação errada é informação distorcida e tendenciosa).(***)
"Era uma vez, um país que disse ter conquistado a independência energética com o uso do álcool feito a partir da cana de açúcar.
Seu presidente falou ao mundo todo sobre a sua conquista e foi muito aplaudido por todos."
"Na época, este país lendário " (outra lenda dizia que ele era o pais do futuro) "começou a exportar álcool até para outros países mais desenvolvidos " (que hoje estão numa quebradeira danada).
"Alguns anos se passaram e este mesmo país assombrou novamente o mundo" (mas nada se compara com o espanto dos liberalóides tupiniquins com o que estava por vir) "quando anunciou que tinha tanto petróleo que seria um dos maiores produtores do mundo e seu futuro como exportador estava garantido."
Neste pais onde uma a parcela do povo que só trabalhava e não consumia, consumir era um privilégio de apenas uma parte deste povo, uma pequena classe média e a sua elite, e a maior parte de tudo que se produzia era para exportação.
No pais onde apenas se produzia para exportação, e seu mercado interno era reduzidíssimo, agora tem mercado interno, pois uma parcela significativa do povo que só trabalhava e não consumia, agora que tem emprego e salário, e pode consumir.
Consequentemente, ao aumentar o mercado interno a demanda por alguns produtos aumentaram e o governo deste pais, para suprir o mercado interno, teve que importar alguns produtos que ele tinha com sobra e exportava, pois afinal era principalmente para isto que se produzia.
Hoje, "por força de contratos", este pais que tem a tradição de cumprir os seus contratos, pois também precisa que os outros cumpram os compromissos com ele, respeitando um velho brocardo latino, o Pacta sunt servanda, que significa "os pactos devem ser respeitados" ou mesmo "os acordos devem ser cumpridos", está acontecendo algo inusitado, pois para cumprir contratos ele tem que entregar álcool e gasolina vendidos quando o preço "de mercado" eram menores.
E para atender a demanda interna que cresceu, quando muitos acreditavam ser impossível, agora tem que importar tais produtos e os preços de mercado agora são muito maiores.
Porém, os mesmos liberalóides que sempre defenderam a privatização "ampla, geral e irrestrita", de preferência para os EUA, mas especialmente da "Petrobrax", agora estão todos cheios de "nhem-nhem-nhem" por conta do capital estrangeiro ter aumentado a sua participação no mercado de produção de álcool, que agora é etenol (ê ta nois!), que sempre foi privado. É bom lembrar que no ramo de petróleo eles não vê nenhum problema na participação extrangeira.
E o fato deste pais, onde tudo era feito seguindo à risca o catecismo do novo liberalismo (mais conhecido por neoliberalismo, ou seja, um liberalismo roto e fedido que depois de remendado e perfumado muitos acreditam que é novo e cheiroso), agora fazer só um pouquinho diferente do que diz o dogmático catecismo, onde, existem muitos fieis, xiitas e fundamentalista, desta religião, o novo liberalismo, aparecem cada fábula fabulosa (a redundância é proposital), como essa que acabei de receber, que mais parece coisa de gente embriagada, também, com álcool.
(*) Ver, abaixo, o artigo que motivou este post.
(**) Jesus Divino Barbosa de Souza é blogueiro (http://jesusprev.zip.net e http://www.observatoriosocial.org.br/conex2/?q=blog/2913) e não suporta estas coisas idiotas, preconceituosas, despeitadas, distorcidas e tendenciosas, que "roda" pela internet.
(***)Baseado em: "Pior que não dar informação é dar informação errada" de José Máximo Ramos.
Continua em: http://www.observatoriosocial.org.br/conex2/?q=node/4849