sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Geleiras do Himalaia estão crescendo. Mais uma vez a farsa do aquecimento global é desmascarada


Um novo estudo publicado na revista científica Nature Geoscience concluiu que o afirmado derretimento das geleias do Himalaia, proclamado pela ONU como “prova” da catástrofe do aquecimento global, não corresponde à evidência. Ao contrário, os pesquisadores constataram que muitas geleiras nos Himalaias estão se expandindo ou estáveis.

Notando que seu estudo corrige “declarações incorretas no quarto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática”, os autores dizem que seus resultados mostram “que não há nenhuma resposta uniforme de geleiras dos Himalaias para a mudança climática”.

Rajendra K. Pachauri, diretor do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (PIMC) da ONU, fez a famosa afirmação no quarto relatório de avaliação do PIMC em 2007 de que a probabilidade de que as geleiras do Himalaia “estarão desaparecendo até o ano 2035 e talvez antes é muito alta”, uma afirmação rejeitada na época pelo importante glaciologista da Índia, Dr. Vijay Raina. Pachuari respondeu chamando Raina de adepto da “ciência do vodu”.

Em janeiro de 2010, o PIMC admitiu que a afirmação sobre o derretimento dos Himalaias não estava baseada em nenhum estudo cientifico revisado por outros especialistas, mas em vez disso por uma entrevista feita pelo cientista climático Syed Hasnain para a revista esquerdista New Scientist. A organização fez um pedido público de desculpas pelo erro, mas Pachauri continuou a defender que as geleiras dos Himalaias estavam se derretendo num “grau rápido”, de acordo com o jornal Telegraph da Inglaterra.

Entretanto, o novo estudo de Dirk Scherler, Bodo Bookhagen e Manfred R. Strecker das Universidades de Potsdam e Califórnia em Santa Barbara, indica que há “fortes variações espaciais de conduta de geleiras” nos Himalaias. “Mais de 65% das geleiras influenciadas pelas monções que observamos estão recuando, mas geleiras cobertas por detritos pesados com inativas regiões finais de declives baixos tipicamente têm frentes estáveis”, escrevem os autores, acrescentando que “Em contraste, mais de 50% das geleiras observadas na região de Caracórum influenciada pelos ventos do oeste no norte do Himalaia estão avançando ou estáveis”.

A imagem de geleiras se derretendo nos Himalaias é chamada de um dos dois principais “ícones” do alarmismo do aquecimento global, junto com ursos polares, que foram declarados uma espécie “ameaçada” apesar do fato de que seus números estão crescendo. Os defensores da teoria do aquecimento global catastrófico afirmam que dentro 20-40 anos os ursos polares poderão estar extintos devido às temperaturas globais mais elevadas.

O controle populacional tem sido um dos objetivos fundamentais dos líderes que defendem o conceito de que os seres humanos provocaram o aquecimento global. Durante aconferência de mudança climática de 2009 em Copenhagen a questão do controle populacional apareceu como uma questão chave depois que foi apresentada pela delegação chinesa. Em 2010 Ted Turner, fundador da CNN, exortou os líderes mundiais a lidar com a crise do aquecimento global mediante reduções radicais no número de pessoas no planeta Terra. O Fundo de População da ONU também vem liderando a iniciativa para promover medidas para uma redução drástica da população, afirmando que é uma tática necessária para combater a mudança climática.

Traduzido por Julio Severo:julio severo

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O misterioso sumiço das abelhas agora também no Brasil

Karina Ninni – O Estado de S.Paulo

Há cerca de quatro anos, apicultores americanos, canadenses e europeus começaram a ter problemas com suas abelhas melíferas (Apis mellifera): elas estavam desaparecendo das colmeias. O sumiço estava causando prejuízo tanto aos que viviam diretamente da polinização e do beneficiamento dos produtos de origem apiária quanto aos agricultores, que dependiam dos insetos nas lavouras.

“As colmeias tinham muita cria e poucas abelhas adultas. Destas, a maioria era recém-nascida, mas a rainha continuava presente”, afirma o professor de genética na Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto, David D. Jong.

O mesmo está acontecendo em Santa Catarina, onde a Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores (Faasc) recebeu tantas reclamações recentemente que criou uma comissão técnico-científica para estudar o assunto.

“As maiores queixas foram de apicultores do litoral sul e da Grande Florianópolis. A média de perda de colmeias relatada gira em torno de 30%”, afirma Afonso Inácio Orth, professor do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e membro da comissão. Ele explica que sempre há uma perda no manejo das colmeias, algo entre 5% e 15% – 30% é muito.

Nos EUA, a “doença” do desaparecimento das abelhas foi diagnosticada como Colony Collapse Disorder (CCD). As abelhas deixam para trás cria, mel e tudo o que produzem. O curioso é que nas colmeias atacadas não se veem abelhas mortas; nem dentro, nem ao redor.

Algumas possíveis causas já foram apontadas, como o uso de novos inseticidas, aparição de vírus, problemas com a variabilidade genética, falta de alimentos adequados, fungicidas que afetam a alimentação das abelhas e a intensidade no manejo das colmeias, que são transportadas e alugadas para a polinização de lavouras em todo o País.

Ácaros como o Varroa destructor e protozoários como a Nosema, conhecidos dos pesquisadores, também foram cogitados. Mas a abelha africanizada usada no Brasil, surgida a partir da mistura de uma subespécie europeia e uma africana, é mais resistente a doenças do que as europeias e não precisa de tratamento com fungicidas e, em condições normais, resiste ao ácaro.

“Não podemos afirmar que seja o mesmo problema que ocorre nos EUA, mas os sintomas são bem parecidos”, diz Orth.

Polinização e mel. De acordo com David D. Jong, o desaparecimento de abelhas já é um fenômeno mundial e pode causar danos à agricultura.

“Nos EUA, no auge dos relatos, o aluguel de uma colmeia para polinização passou de US$ 40 por mês para algo entre US$ 150 e US$ 200.” Ele lembra que o Estado da Califórnia é totalmente dependente da polinização dirigida na produção de frutas e que só as plantações de amêndoa da Califórnia mobilizam 1,4 milhão de colmeias na florada.

Em Santa Catarina, os preços também dispararam na safra do ano passado. “Quem contratou de última hora pagou R$ 75 por uma colmeia que até ontem era alugada a R$ 45 por florada”, afirma Orth.

Santa Catarina foi pioneira no uso profissional das colmeias para a polinização das macieiras. Hoje são utilizadas cerca de 120 mil colmeias para isso, de acordo com Orth. O Estado produziu, na última safra, 700 milhões de toneladas de maçãs, mais de 50% da safra do sul do País, de 1,2 bilhão de toneladas.

Segundo Nézio Fernandes de Medeiros, presidente da Faasc, os apicultores que perderam abelhas ficaram desesperados.

“Quem sente mais depressa são os que vivem diretamente dos produtos. Há 30 mil famílias que dependem da produção de mel. A perda estimada foi de 6 mil toneladas do produto no ano passado”, disse ele.

A boa notícia é que as abelhas, que vivem cerca de 30 dias, se reproduzem rapidamente: cada uma pode por até 3 mil ovos por dia, em média.

FONTE ESTADAO

Microchips em carros brasileiros por controle via satélite

Microchips irão ser colocados em toda a frota brasileira para que o governo e a polícia, possam saber para onde o cidadão brasileiro vai 24 horas por dia.