segunda-feira, 25 de junho de 2012

A farsa ainda continua: Pandemia de gripe das aves pode ocorrer a qualquer momento

O mundo ainda não viu uma forma mortal do vírus da gripe aviária que possa se espalhar facilmente entre os seres humanos e provocar um surto global, mas isso não significa que não vai acontecer, disseram cientistas nesta quinta-feira (21). Um estudo sobre o vírus H5N1 foi publicado na revista "Science" desta semana. Depois de investigarem dados de 15 anos sobre o vírus da gripe aviária na natureza, os pesquisadores acreditam que algumas cepas já estão a meio caminho de adquirir as mutações necessárias para se transformar em uma forma que poderia causar uma devastadora pandemia no homem. "As mutações remanescentes podem evoluir em um único hospedeiro humano, fazendo de um vírus que se desenvolve na natureza uma ameaça potencialmente séria", afirmou o líder da pesquisa, Derek Smith, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Funcionários da agência de saúde de Hong Kong colocam galinhas mortas dentro de sacos de lixo em um mercado de aves nesta quarta-feira (21). Serão abatidos cerca de 17 mil frangos após umas galinha morta ser diagnosticada com H5N1, o vírus da gripe aviári. Atualmente a gripe aviária pode ser transmitida de aves para aves, e de aves para humanos, mas não de humanos para humanos – como o que ocorreu com a gripe suína (H1N1) em 2009. Quando passa de aves para homens, é geralmente fatal. Dois estudos anteriores, de pesquisadores nos Estados Unidos e na Europa, descobriram que, com apenas cinco mutações, o H5N1 pode se tornar transmissível pelo ar entre mamíferos, potencialmente incluindo o contágio de pessoa a pessoa. Esses trabalhos causaram controvérsias porque os autores manipularam os vírus em laboratório para produzir novas cepas mutantes. Até agora, os cientistas não estão certos se essas mesmas mutações poderiam se desenvolver na natureza. Mas o pesquisador Colin Russell, parceiro de Smith, diz que o atual estudo mostra que isso é possível. "Vírus que têm duas dessas mutações já são comuns em aves, o que significa que há vírus que teriam que obter apenas três mutações adicionais em um humano para se tornarem transmissíveis pelo ar", explicou. Até agora, o H5N1, detectado pela primeira vez em Hong Kong, em 1997, já infectou dezenas de milhões de patos, gansos, galinhas e outras aves. As pessoas contaminadas – 606, das quais 357 morreram – tiveram, na maior parte, contato próximo com as aves. fonte Revelaçao final

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