sexta-feira, 4 de março de 2011

situação no Médio-Oriente


http://1.bp.blogspot.com/-0tmKSD78ghE/TWguL84vPmI/AAAAAAAAKTw/THu1kgrmQbI/s400/selo-revolta_arabe-100x100%255B1%255D.jpg

Eis a analise de um analista francófono independente sobre a situação no Médio-Oriente… é mais ou menos aquilo que suspeitávamos:

A população maioritariamente xiita (como é o regime iraniano, e isso é muito importante), do Bahrein contesta o poder sunita.
Perto do Bahrein situa-se a Arábia Saudita, primeiro exportador de petróleo, cujo o poder, tal como o Bahrein, está na posse dos sunitas.

A coalizão israelo-sunita está prestes a ser quebrada, em outras palavras, a divisão árabo-muçulmana sunita/xiita deixará de ser válida e dará lugar a uma frente árabo-muçulmana xiita unificada, ao lado do Irão para formar um equilíbrio de forças geo-estratégicas, tal como foi acordado pela elite da maçonaria, para acionar o terceiro conflito internacional.

Para isso, só falta um colapso financeiro económico dos EUA.
O início dos preparativos para o terceiro conflito internacional foi eficaz desde a primeira quinzena de Janeiro de 2011, através da “revolução popular ” na Tunísia, e formalizado a 11 de Fevereiro 2011 com a saída do Egípcio, Hosni Mubarak.

A elite da maçonaria criou ferramentas digitais (incluindo as redes sociais como o “Facebook”) para servir como uma arma de dois gumes. Em outras palavras, a juventude, tanto egípcia como tunisina, caiu numa armadilha preparada pela elite da Maçonaria, cujo objetivo não é um passo em frente rumo à democracia, muito pelo contrário, um passo em frente rumo ao 3º conflito internacional em que o bloco ocidental e islâmico confrontar-se-ão!

Ao contrário do que possa crer a população árabo-muçulmana, essas revoluções não avançam para uma democracia, mas sim para uma terceira guerra mundial.
Sem essas diferentes “revoluções populares”, as divisões árabo-muçulmanas sunitas e xiitas ainda seriam válidas e a frente Israelo-muçulmana sunita (Israel – Egipto – Arábia Saudita – Bahrain) ainda estaria intacta, e o Estado de Israel não isolado. Ao isolar Israel, as condições para um confronto, « mundo árabo-muçulmano (xiitas) / mundo ocidental judaico-cristão», estarão reunidas…

Agora, ainda segundo fontes francófonas, vamos ver o testemunho de uma alemã, ex-funcionaria de ministério (aposentada) que tem uma casa na Tunísia onde passa 6-8 meses por ano:

Ela conseguiu voltar para a Alemanha na terça-feira … aterrorizada. Seu carro foi atacado na estrada do aeroporto (na Tunísia, não em Frankfurt ;-) )

As estradas são ocupados por centenas de milhares de fugitivos que acampam nas bermas. Eles não têm nem emprego, nem casa ou comida.
Os turistas desapareceram e por isso os nativos ficaram sem renda. Os jovens na beira das estradas estão armados com paus, pedras e por vezes armas, eles atacam qualquer coisa que passe. O ódio era inicialmente voltado para o governo, mas agora a situação está completamente fora de controle e todos atacam todos – especialmente os “estrangeiros”.

Ela conhece pessoas em Marrocos e Arábia Saudita. Lá também a situação começa a ficar tensa. Mesmo que a mídia não fale, pode explodir de um dia para o outro. A questão já não é saber se vai haver uma guerra civil, mas quando.

Norte de África e Médio-Oriente são uma única pólvora. O ódio contra o governo, os EUA e o Ocidente em geral.

Se os americanos tentarem se intrometer no conflito, isto vai esquentar, mesmo que eles apenas tentem expulsar os déspotas na Líbia. A população rejeita qualquer intervenção estrangeira, o que seria para eles como uma declaração de guerra.

Grupos, que querem destruir a infra-estrutura energética, organizam-se, assim que os EUA tentam intervir em algum lugar.
Eles querem punir dessa maneira os americanos e todo o Ocidente pelo o http://www.blogger.com/img/blank.gifapoio ao longo de décadas a seus governos despóticos.
Pode-se imaginar o que isso significa para o preço do petróleo, especialmente no que diz respeito à Arábia Saudita.

O clima é tão extremo, que poderia se transformar numa guerra mundial.

PROVA FINAL

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